O acaso não faz artista
Artista por acaso só vira estrela. Artista mesmo se constrói na cultura da arte, observação da vida e no “samba no pé”.
Por que a cultura da arte não é pra poucas pessoas, é cara, mas a vida paga pra ver. É rara mas está sempre na gente como solução pras necessidades que a vida compreende. Portanto é do espírito humano interpretar e representar a vida em seus atos naturais e possíveis fenômenos que ela nos proporciona. Não só ao acaso, mas como lei da natureza que rege mesmo o que não é natural. Fazer teatro não é obra de “fazedor” mas é poético fazer dor como é lógico pensar a dor que deveras sente-se… Por que na ausência dos que não estão, muitos pensam que os que têm é que vão ao encontro dos que não foram. E lá estão ausentes de poder os que querem mesmo, como objetivo a arte, como ato de ser o que não por acaso é ter. Tenho comigo a função de fazer teatro ainda que não faça, a vida toda, como quero fazer do ato teatral não só o pensar e falar a lógica que, da vida em cena.
(Lembrando a formação vivencial como escola que não deve ser esquecida)